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segunda-feira, 7 de março de 2011

"Cordel."

Olá Meninas...
Quem conhece literatura de cordel?
Eu conheci quando estava fazendo o 2º Grau e me interessei
muito,achei as figuras bem divertidas e super diferentes.
Quero mostrar pra vocês algumas imagens de J Borges
e claro falar do artista.







Olha que fofo..eu quero!!!


José Francisco Borges (Bezerros, 20 de dezembro de 1935), mais conhecido como J. Borges, é um xilogravurista e cordelista brasileiro.
Aos oito anos, o menino José Francisco já trabalhava na terra com o pai. Aos dez, já fabricava e vendia na feira colheres de pau. Foi oleiro, confeccionou brinquedos artesanais e vendeu livros de cordel.
Aos 29 anos, José resolveu que iria escrever cordel. Foi quando fez O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses.
Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida.
Descoberto por colecionadores e marchands, viu seu trabalho ser levado aos meios acadêmicos do país. Na década de 1970, J. Borges desenhou a capa de As Palavras Andantes, de Eduardo Galeano. e gravuras suas foram usadas na abertura da telenovela Roque Santeiro, da Rede Globo. Nessa época, começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. Isso permitiu expor no exterior: em 1992, na Galeria Stähli, em Zurique, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Depois, novas exposições, na Europa e nos Estados Unidos.
J. Borges foi condecorado com a comenda da Ordem do Mérito pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, recebeu o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos treze artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas.  Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times. O escritor Ariano Suassuna o considera o melhor gravador popular do Nordeste.
Suas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte. Dono de uma técnica própria de colorir as imagens, atende pedidos para representar cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, sempre ligados ao povo nordestino.
Em sua cidade natal, foi inaugurado o Memorial J. Borges, com exposição de parte de sua obra e objetos pessoais.

Espero que tenham gostado, cordel não é nenhuma novidade mas
tem muita gente que ainda não conhece. Nunca fui no Nordeste,
mas quando for pretendo trazer muitos livros de cordel e algumas
xilogravuras pra fazer uns quadrinhos.
Abraço carinhoso...
Cristiane.


Um comentário:

Fico muito feliz com sua presença aqui,assim
que possível te responderei.
Propagandas serão deletadas,ok!
Abraços.
Cris. :)

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